Os olhos parados, perdidos nas grades
Da cama do filho, a louca medita.
Pensa na vida, na amiga distante
Na filha bonita, no filho, na rua...
Nos olhos parados da louca coitada
Imagens flutuam, figuras de sonhos
Se fundem na mente que hoje não sente
Nenhuma ilusão... Se perdem no tempo
Figuras que o vento da desesperança
Desfaz... como as tranças
Da louca coitada...
Os olhos parados da louca perdida
Perderam o brilho, perderam a vida
Não vêem mais o sol, só a noite hoje cai
Na mente, na alma, da louca esquecida....
Da cama do filho, a louca medita.
Pensa na vida, na amiga distante
Na filha bonita, no filho, na rua...
Nos olhos parados da louca coitada
Imagens flutuam, figuras de sonhos
Se fundem na mente que hoje não sente
Nenhuma ilusão... Se perdem no tempo
Figuras que o vento da desesperança
Desfaz... como as tranças
Da louca coitada...
Os olhos parados da louca perdida
Perderam o brilho, perderam a vida
Não vêem mais o sol, só a noite hoje cai
Na mente, na alma, da louca esquecida....
(Carmelinda Bampi) Rio de Janeido, fevereiro '09.
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ResponderEliminarDos olhos parados da louca coitada
Já não corre o pranto. E lá do seu canto
Contrempla o horizonte, vê a luea, os montes,
Sonha com castelos...vê damas e condes
Que espiam e se escondem... e longe gargalham
No seu pesadelo....
Os olhos parados da louca coitada
Esperam a morte....da vida....
Mais nada!
(Carmelinda Bampi) Porto Alegre, 06/08/10
Da vida...espera tudo,
ResponderEliminaros olhos vidrados do louco faceiro.
Da morte...risadas,
os olhos vazados do louco matreiro.
Dos olhos de espanto do louco sagaz
Jamais corre pranto, pois do seu espanto
Não comtempla horizontes, não vê lua nem montes
Não espia e não se esconde
Mas gargalha com a sua própria desgraça